terça-feira, 27 de agosto de 2013

Reprodução das Pteridófitas

Pteridófitas

 PTERIDÓFITAS

http://www.youtube.com/watch?v=Hd3kwbLVE3g

O grupo das pteridófitas compreende plantas que, diferentemente das briófitas, possuem vasos condutores de seiva sendo, por isso, consideradas traqueófitas. Entretanto, não apresentam sementes - tal como os musgos, hepáticas e antóceros - e, ao contrário destas, a fase dominante é o esporófito, com gametófito reduzido.




Seus representantes podem viver sobre o tronco de árvores e arbustos (epífitas), ou mesmo em ambientes aquáticos. Avencas, samambaias e espécies dos gêneros Selaginella e Lycopodium são as integrantes deste grupo.



O fato de serem traqueófitas fez com que com o transporte de água, nutrientes e seiva elaborada se tornasse mais eficiente. Essa característica, aliada ao surgimento de tecidos de sustentação, permitiu que seus representantes apresentassem maior porte e se mantivessem eretos.



Pteridófitas possuem rizoma: tipo de caule semelhante a uma raiz, subterrâneo ou localizado bem próximo ao solo, quase imperceptível. Têm, ainda, folhas divididas em folíolos, sendo que as mais jovens, denominadas báculos, se apresentam enroladas. Em muitas espécies, tais estruturas, quando mais adultas, apresentam soros distribuídos na face inferior. Soros possuem esporângios contendo células-mãe dos esporos. Por meio de divisões meióticas tais células dão origem a esses últimos.



Esporos, em substrato úmido, se desenvolvem e passam a ser denominados “prótalos”. Nestes, há uma região masculina e outra feminina. Geralmente, com a ajuda da água de chuva, sereno, dentre outros, os anterozoides (gametângios masculinos) se dirigem à oosfera (gametângio feminino), ocorrendo a fecundação. A partir do zigoto, desenvolve um esporófito jovem, completando este ciclo.



Além da reprodução sexuada, alguns representantes deste grupo reproduzem-se assexuadamente, por brotamento.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Basidiomicetos


Alguns termos que devem ser conhecidos antes deste estudo:

Hifa – célula comprida, semi-dividida, geralmente com vários núcleos.


Basidiósporo- esporo produzido por basidiomicetos.

Micélio – conjunto de hifas.




Célula dicariótica – célula com duas cariotecas (dois núcleos)

Fibulação – processo de divisão celular onde, em um hifa, as semi-divisões se fecham completamente, separando os núcleos e formando novas células.

Copulação – no caso abaixo, a copulação seria apenas os núcleos habitando a mesma célula, não ocorrendo a fecundação (junção dos núcleos, troca de material genético)


Características Gerais:

São os fungos mais conhecidos, tendo uma parte de seu corpo (basidiocarpo) para fora da terra formando os famosos cogumelos.



Esses fungos podem ser comestíveis (como o champignon), venenosos ou até alucinógenos. Alguns basidiomicetos atacam vegetais, outros são parasitas de animais e plantas. Além disso, esses fungos são usados na agropecuária e no controle de pragas nas plantações, e também são usados há anos na produção de medicamentos.


Reprodução:

  Começado o ciclo de vida dos basidiomicetos pela reprodução, podendo ser sexuada ou assexuada.
- a reprodução assexuada pode ser feita por esporos ou partes de um micélio, separado do resto, que germinam e formam novos organismos.
            - a reprodução sexuada pode ocorrer através da copulação entre duas hifas ou um basidiósporo e uma hifa. Depois da copulação é formada uma célula dicariótica, que forma outras células dicarióticas através da fibulação. Depois de crescer deste modo, os núcleos contidos na célula dicariótica irão se fecundar e após tornarem-se um só, fazem meiose, formando mais basidiósporos.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Reprodução dos Zigomicetos


          São os fungos mais simples, de hifas cenocíticas, cujo micélio se espalha sobre o substrato, produzindo ocasionais esporângios na na extremidade de algumas hifas que se elevam verticalmente. Quando os esporângios se rompem, os esporos se dispersam no ambiente e germinam sobre novos substratos.
        O nome do grupo (zigo = par, união de dois; miceto = fungo) refere-se à existência de um processo de reprodução sexuada em que ocorre a fusão de hifas de dois indivíduos haploides; no ponto de contato forma-se uma estrutura equivalente a um zigoto. Dois exemplos representativos desse grupo são os bolores dos gêneros Mucor (encontrados sobre frutas em processo de apodrecimento) e Rhizopus (bolores pretos, comuns sobre pão envelhecido e também sobre frutas.


        É um grupo que apresenta hifas asseptadas que formam estolões. Quando os estolões tocam no substrato, ocorre a formação de rizóides para sua fixação, onde ocorre fixação dos rizóides germina uma ramificação ereta e vigorosa, chamada esporangióforo, que produz um esporângio em seu ápice formando vários esporos assexuados através de divisões mitóticas. Durante a reprodução sexuada, ocorre o encontro de duas hifas haplóides, quando se formam os gametângios, com intumescimento e migração de diversos núcleos haplóides. Com a fusão dos gametângios das diferentes hifas ocorre a fecundação, com formação de diversos zigotos. Após a formação de uma parede espessada, os gametângios fundidos se desenvolvem em um zigosporângio, que pode permanecer dormente por meses.
        Quando o zigosporângio se rompe, forma-se um esporangióforo e ocorre a meiose dos diversos zigotos, formando os esporos sexuados dentro do esporângio. O conjunto de zigotos dormentes dentro do zigosporângio é conhecido como zigósporo por representar uma estrutura de resistência.
        Texto de: Wellington Veiga

Ascomicetos




Os ascomicetos compreendem o grupo mais numeroso de fungos, com cerca de 32.300 espécies descritas. Neste grupo estão os fermentos e os populares bolores que estragam os alimentos. Existem espécies que causam doenças em vegetais.

Características


A maioria dos ascomicetos possui talo filamentoso e suas hifas possuem septos transversais perfurados para que o citoplasma e o núcleo possam se mover de uma célula para outra. Estas células normalmente possuem apenas um núcleo. A parede celular é composta de quitina.

Reprodução

A reprodução assexuada ocorre pela formação de conídios multinucleados, um tipo de esporo.

A reprodução sexuada  ocorre da seguinte forma: as hifas homocarióticas formam os ascogônios (gametângios femininos) e os anterídios (gametângios masculinos). Quando os dois se encontram e são compatíveis, ocorre a plasmogamia, que é a fusão destas estruturas, porém parcialmente.

Na estrutura feminina que sofreu fecundação vão brotar hifas com núcleos haplóides e heterocarióticos, pois são resultado da fusão de dois talos. Na extremidade destas hifas formam-se ganchos, por onde cresce o micélio, formando células com dois núcleos (1 feminino e 1 masculino). Um tempo depois ocorre a cariogamia, formando um núcleo diploide, e por meiose forma 4 núcleos haploides, logo após sofre mitose, formando 8 núcleos haplóides, que formam 8 esporos.

Quando os ascósporos germinarem, darão origem a um micélio uninucleado e outro haploide, que se reproduzem assexuadamente por conidiósporos.

Importância econômica

Os ascomicetos são grande decompositores. Possuem grande utilidade na indústria alimentícia através dos fermentos, na produção de pães, bolos, bebidas alcoólicas e até na produção de combustíveis como o álcool. O LSD também é extraído dos ascomicetos.

O fungo do gênero Penicillium é utilizado na fabricação de antibióticos e dá sabores e cheiros característicos a queijos como Roquefort.

Algumas espécies causam prejuízos, pois decompõem alimentos e parasitam plantas.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Curiosidades - Algas

  Algumas curiosidades sobre os tipos de algas:

  Euglenófitas – sendo considerado o grupo mais primitivo de algas, as euglenófitas são unicelulares e em torno de um terço delas são autotróficas. Essas células apresentam uma mancha ocular, a qual permite que elas se orientem em direção a luz, o que é fundamental para a fotossíntese.
  Bacilariófitas – são muito usadas para a produção de filtros, principalmente para a indústria do açúcar. Desse tipo de alga também pode ser feitas substancias para polimento de prata e também eram usados na fabricação de pasta de dente, como aditivos para a tinta e como isolantes para fornos de fundição.
  Dinoflagelados – os dinoflagelados são um dos grupos mais abundantes no plâncton marinho, sendo em sua maioria autotróficos. Em condições favoráveis podem fazer as chamadas marés vermelhas, que nada mais são que uma quantidade imensa de toxinas produzidas por essas algas que causam a morte em massa de outras espécies marinhas. Alguns dinoflagelados podem produzir florescimentos tóxicos.
  Clorofíceas – também chamadas de algas verdes, as clorofíceas podem ser unicelulares ou pluricelulares. Geralmente vivem na água, mas também podem vier no solo ou rochas úmidas, neve, gelo, dentro de seres vivos ou junto a fungos, formando liquens. A reprodução dessas algas pode ser sexuadas, assexuada ou os dois alternadamente.
  Feofíceas – geralmente marinhas, as feofíceas ou algas pardas são pluricelulares. Dominante nas aguas frias, dessas algas é extraído o açúcar usado na indústria farmacêutica.
  Rodofíceas – das, aproximadamente, 6000 espécies, apenas 5 ou 6 rodofíceas, ou algas vermelhas, são de água doce, sendo a maioria marinha. Normalmente essas algas são pluricelulares e crescem em rochas. As algas vermelhas coralinas tem um depósito de carbonato de cálcio nas paredes celulares, o qual as torna muito resistentes e pouco flexíveis. Por poderem formar grandes recifes de corais, são muito abundantes e importantes ecologicamente.

Resumo das Características do Reino Protoctista

  1) Todos são eucariotos – possuem carioteca (membrana que envolve o núcleo, separando o material genético do resto da célula).

  2) Podem ser tanto unicelulares quanto pluricelulares e viverem ou não em colônias.
- Unicelulares: protozoa (filo do Reino Protista) e algas unicelulares.
- Pluricelulares: Algas pluricelulares (estas algas não formam tecidos e são classificadas como charófitas. São ancestrais das metáfitas).
- Colônias: ancestrais do Reino Metazoa (animais)

  3) Quanto a nutrição, podem ser autotróficas (não precisam comer, em geral fazem fotossíntese) ou heterotróficas (precisam comer)

  4) Quanto a reprodução, ela pode ser sexuada ou assexuada.

  5) Quanto a locomoção:
            - Sem meio de locomoção (todos os parasitas)
            - Flagelados (tem um ou mais flagelos, que são como caudas usadas na locomoção)

  







(exemplo de célula flagelada)


           - Ciliados (tem cílios)

  







(exemplo de célula ciliada)


            - Pseudópodes (formam através de sua membrana plasmática “pés” usados na locomoção)



  


(exemplo de célula pseudópode)



  6) Origem:
            - Apomorfia (apomorfia é a diferença entre um grupo e outro. Neste caso foi classificado deste jeito por terem mais apomorfias com outros grupos que com este)
            - Plesiomorfia (característica de um ancestral em comum que une os dois grupos. Neste caso a característica presente no ancestral em comum e que se mantém até hoje é comum entre os membros deste grupo e não entre membros de outros)

  7) A digestão deste grupo é sempre intracelular.
            - No desenho menor (à esquerda) aparece uma célula onde a partícula alimentar entra pela citosina (boca) e sai pela citoprocto (ânus).
            - No desenho maior (à direita) pode-se ver a partícula alimentar entrando pela esquerda da célula e criando-se um vacúolo digestivo, o qual se encontra com um lisossomo (produzido pelo complexo de Golgi) contendo enzimas digestivas. Logo após o encontro as enzimas fazem a digestão e é absorvido tudo o que pode ajudar a célula. Logo após, (mais acima) o vacúolo se locomove até a membrana celular e libera os resíduos do alimento.



  8) Algumas das principais doenças causadas por protistas:
            - Doença de chagas (Tripanossoma cruzi)
            - Giardíase (Guiardia lamblia)
            - Malária (Plasmodium malarie, P. vivax, P. falciparum, P. orale)